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Calendário vacinal em tempos de coronavírus
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Calendário vacinal em tempos de coronavírus

Calendário vacinal em tempos de coronavírus

27/04/2020
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Mais de dois séculos de história desde o surgimento da primeira vacina, que ao longo dos anos vem salvando tantas vidas, ainda nos deparamos com movimentos antivacinas. Isso tem ocasionado o retorno de epidemias como a do sarampo, doença que já havia sido erradicada no País.  E na atualidade ainda temos mais um desafio a vencer a: pandemia de coronavírus, na qual o isolamento social é primordial para conter o avanço da doença. De olho nisso, qual a importância do calendário vacinal da criança durante a pandemia?

É importante manter o calendário vacinal atualizado

O que devemos fazer então diante de situações tão adversas? As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e a de Imunizações (SBIm) publicaram um boletim com o título CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA E A PANDEMIA PELO CORONAVÍRUS, no qual esclarece a necessidade de um cumprimento rigoroso do calendário vacinal uma vez que temos outras doenças com alto risco de mortalidade e que podem ser combatidas ou diminuir as chances das formas de maior gravidade como é o caso do sarampo, coqueluche e febre amarela.

Deve ser lembrado também que nas estações do ano de outono e inverno temos maior incidência de outros vírus como a influenza, cuja campanha vacinal contra este vírus encontra-se em curso no Brasil, e o vírus sincicial respiratório.

O Vírus Sincicial Respiratório é o principal agente causador de infecção respiratória em crianças nos primeiros anos de vida, cuja gravidade é maior quando acomete aquelas que nasceram prematuras, com problemas cardíacos graves e portadores de doença pulmonar crônica decorrentes da prematuridade. Para este grupo de maior risco existe uma “vacina” que evita hospitalizações e formas graves da doença.

Somente poderão receber este vacina bebes que façam parte dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde que são:

  • Prematuros até 28 semanas e seis dias de idade gestacional, menores de um ano de idade;
  • Crianças portadoras de doenças cardíacas congênitas com repercussão hemodinâmica demonstrada até o segundo ano de vida e,
  • Crianças portadoras de doença pulmonar crônica da prematuridade, independentemente da idade gestacional, até o segundo ano de vida.

Portanto a realização das vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria, nas diferentes idades da criança, deve ser mantida de maneira regular. Algumas podem ser realizadas no domicilio, mas na impossibilidade desta ação, é importante procurar uma Unidade de Saúde próxima a sua residência, se possível, em horários de menor aglomeração dos usuários.

É importante ressaltar também que além das vacinas devem ser reforçados os cuidados de higiene das mãos, manter uma alimentação.

Dra. Márcia de Freitas

Dra. Márcia de Freitas

Dra. Márcia de Freitas é médica pediatra, neonatologista e doutora pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, é pediatra do Ambulatório de Puericultura do Instituto PENSI.

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