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O hábito de fumar na família
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O hábito de fumar na família

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17/10/2013
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Apesar das campanhas antitabagismo e da dificuldade de se fumar em lugares fechados em São Paulo e em outras cidades, o hábito entre os jovens continua forte. Isso acontece porque os adolescentes são mais propensos a esse ato se os pais fumam. Além dos responsáveis, um novo estudo apontou a forte influência do irmão mais velho que é fumante também.

O estudo analisou mais de 200 pais e mais de 300 jovens sobre o tabagismo e como, a longo prazo, isso afeta a probabilidade dos filhos se renderem a essa atitude também. No total, 8% dos filhos de pais não fumantes haviam fumado no ano anterior. Entre os filhos de fumantes, entre 23% e 29% tiveram o mesmo hábito. As taxas variaram de acordo com a frequência de fumo dos pais, mas até os filhos de fumantes mais “leves” ou que pararam na idade adulta, tiveram um risco maior de fumar.

Leia também: Fumo passivo e seus efeitos nos pequenos

O tabagismo dos pais em qualquer idade, mesmo antes de a criança nascer, leva a uma maior chance de que os filhos venham a fumar. Os pesquisadores também descobriram que as crianças cujos irmãos mais velhos fumam tinham seis vezes mais probabilidade de serem fumantes em comparação àquelas que eram filhas únicas. Um irmão mais velho e fumante tem 15 vezes mais probabilidade de estar presente em uma família onde os pais são viciados em cigarro em comparação às famílias compostas por não fumantes.

Portanto, os esforços de intervenção devem visar os pais que eram fumantes em qualquer ponto da adolescência para a idade adulta. Estes esforços de prevenção também devem ser direcionados ao comportamento dos irmãos mais velhos e fumantes.

Leia também: O perigo dos cigarros eletrônicos

Fonte: Parent and Child Cigarette Use: A Longitudinal, Multigenerational Study | Pediatrics

Atualizado em 17 de maio de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Filiphe disse:

    Sou filho de pais fumantes,experimentei o cigarro pela primeira vez aos 13,nunca mais parei.Achei que nunca iria me viciar,e hoje aos 17 fumo em media de um maço por dia,ja tentei parar 2 vezes,sem sucesso algum,se eu pudesse voltar atras nem começaria com esta porcaria.

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